quarta-feira, 21 de julho de 2010

Andei assistindo " Minhas adoráveis ex-namoradas"



Eu queria falar um pouquinho sobre as pessoas que “traduzem” os títulos do inglês para o português: será que se eu fizer um apelo elas passam a pensar um pouco no conteúdo do filme antes de nominar? O filme na verdade não fala das ex-namoradas de Connor, na verdade, ele vai reconstruir o único relacionamento que ele teve de verdade. As ex-namoradas “fantasmas” (o título em inglês é The Ghosts of Girlfriends Past) servem para analisar os erros passados com a amiga de infância. Eu particularmente achei o personagem do tio dele impagável, me lembro daquele velhinho da playboy, qual mesmo o nome dele? O filme é leve, divertido, com um fim bobinho, onde o mocinho fica com a mocinha, como previsto. É um bom jeito de passar o tempo e dar umas risadas, recomendo :)




O fotógrafo Connor Mead (Matthew McConaughey) adora liberdade, diversão e mulheres. Um solteirão convicto! Às vésperas do casamento de seu irmão, Connor recebe a visita dos "fantasmas" de suas ex-namoradas que o levam a uma hilariante odisséia, visitando seus desastrosos relacionamentos do passado, presente e futuro! Juntas tentarão descobrir o que transformou Connor num idiota insensível e se ainda há esperança dele encontrar o verdadeiro amor.



sexta-feira, 16 de julho de 2010

Andei assistindo "Encontro de casais"



Sinopse:

'Encontro de Casais' conta a história de quatro casais que vão passar uma temporada num resort tropical e acabam se deparando com problemas nos relacionamentos, desde os mais complicados aos mais inusitados. Enquanto um dos casais está ali para realmente encontrar uma solução no casamento, os outros percebem que participar das sessões de terapia oferecidas não são exatamente uma opção no pacote.



Assisti a esse filme ontem a noite comendo pizza e até que foi divertido: não achei muito engraçado, embora tenha algumas cenas com humor exagerado, tipo um homem gordo e negro pego sem cueca por várias pessoas, um menininho que vai a uma loja de material de construção com os pais e usa os vasos do mostruário ou marmanjos fazendo campeonato de Guitar Hero. Foi um bom jeito de passar o tempo e só, esperava mais já que tinha visto o trailer e estava super animada. No geral, achei legal as análises dos relacionamentos, dá pra aplicar bastante coisa no nosso dia a dia. A cena final, onde o mestre atribui um animal para representar cada casamento poderia ter sido melhor explorada, mas ainda assim é interessante: um lobo para o casal orgulhoso que foi feito para ficar junto desde jovens; o asno para o casal forte e que carrega nos ombros o problema um do outros, mesmo a custa de teimosia; a abelha para o casal que andou de flor em flor mas escolheu voltar para a colmeia, e tinha um coelho também, que eu não lembro que significava, se alguém quiser ajudar!

Andei assistnido "Novidades no amor"



Vocês devem ter percebido que eu só ando vendo filmes de mulherzinha né?! Eu adoro comédia romântica: te dá um gosto bom na boca, tudo sempre acaba bem e você consegue passar um bom tempo sem pensar – que é uma coisa que eu muito almejo no momento, já que se paro pra imaginar o tanto que eu to devendo e mais uns probleminhas por ai tenho vontade de sair correndo e gritando...
Eu vi o trailer desse filme já faz um tempinho e achei que parecia divertido, peguei esperando boas risadas. Vamos dar uma olhada? Vem comigo! (#KatyleneFeelings)
Após um divórcio agitado, Sandy (Catherine Zeta-Jones) uma bela quarentona com dois filhos, resolve recomeçar a vida em Nova York. Entre o novo trabalho, as crianças e a academia, Sandy não tem tempo para nada. Quando contrata, Aram (Justin Bartha) um rapaz de 24 anos para ser "o" babá das crianças, sua vida dá outra reviravolta, pois Aram parece ser tudo o que Sandy precisava, ele traz novidades, a faz se sentir jovem, bonita e valorizada. Mas, ao mesmo tempo Sandy, vive a insegurança desta nova relação. A partir daí começam as maiores confusões quando ela tenta ficar com um cara bem mais novo e cuidar das crianças ao mesmo tempo.

Eu achei que o papel de Sandy poderia ter sido melhor elaborado, de forma que garantisse maiores risadas, pense bem: uma mulher que parou de trabalhar pra cuidar dos filhos e da casa, ficou anos fora do mercado, consegue um emprego na primeira entrevista? Claro que consegue, se ela for a Catherine Zeta-Jones ¬¬ Outra coisa mal-explicada: se ela se muda para Nova York depois do divórcio, como a melhor amiga dela já está lá pra continuar presente?
Sobre os demais personagens, o papel do ex-marido dela também é inexpressivo: nem pra conviver com os filhos, nada do gênero, não causa grandes problemas, é apático. A filha merece destaque: a atriz mirim fez um ótimo trabalho ao representar a menina mais madura do que a sua idade e levemente pentelha, o filho é um show a parte – um desajustado meio bobalhão mas que cria empatia.
Eu tenho que falar que o Justin Bartha (que eu nunca tinha visto mais gordo) embeleza o filme, lindo, cara de bom moço, feito pra casar na medida, quase que também me apaixono por ele: quem não quer alguém charmoso, sensível, idealista e que ainda tem jeito com crianças? Os pais de Aram são um show a parte, a cena mais engraçada na minha opinião é quando o pai conta sobre sua futura cirurgia de hemorróida para as crianças.
O mais decepcionante no filme foi a passagem de cinco anos: musiquinha tosca, umas cenas bonitas e e tal, mas deu a impressão de que o filme tava muito longo e perdido, precisavam de um jeito – qualquer jeito- para terminar. De qualquer forma, vale a pipoca.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Andei assistindo "Baby Love"



Antes de falar sobre o francês “Baby Love” preciso esclarecer que às vezes eu sou burra feito uma porta: como na primeira vez que pedi um filme ele demorou 4 dias para chegar, fiz logo um outro pedido no mesmo dia em que eles chegaram. O que aconteceu então? Não consegui assistir o terceiro filme, “Simplesmente Complicado” que vou ter que pedir de novo em outra ocasião. Como se não fosse suficiente, fiz isso mais uma vez, o que significa que apesar de pegar seis filmes, só consegui assistir quatro, e vou ter que pegar “A Rainha” de novo também! Enfim, vamos lá ao filme #3!


Emmanuel(Lambert Wilson) e Philippe formam um casal quase perfeito. O único problema é que o primeiro sonha em ser pai, mas seu companheiro não quer nem pensar em criança. Mesmo assim Emmanuel decide se arriscar, sob pena de perder o amor de Philippe. Mas maior desafio mesmo é saber como e com quem Emmanuel fará um filho uma vez que ele é gay.

Achei o filme supersensível, como era necessário para tratar um assunto tão polêmico quanto a adoção por casai homossexuais: o personagem de Lambert Wilson é maravilhoso: você consegue perceber a ânsia do pediatra por um filho, assim como fica nítida sua determinação. Outra vez, no entanto, e apesar de todas as cenas engraçadas que o filme contém, ele deveria ter sido caracterizado como drama é não como comédia. A atriz que faz a Fina, Pilar Lopez Ayala, também é um achado: suas expressões faciais são tão boas que fica óbvio que ela se apaixonou por Manu muito antes de isso ser explicitado. O personagem de Philippe foi pouco explorado, mas ao mesmo tempo dá uma coisa boa vê-lo se transformando de bom vivant convicto em apaixonado pela filha. Talvez os dramas de Cathy, amiga apaixonada por Manu, pudesse ter sido melhor apresentado, mas no geral, é um bom filme, com um final ( de novo o final!) muito clichê: todo mundo bem, feliz, conseguindo que quer... Apesar de ser piegas, talvez seja um bom jeito de se dar esperança a todos os casais homossexuais que pensam em adotar. Uma coisa que me ficou encucada foi, e talvez alguém possa me esclarecer: é mesmo proibida a adoção por casais gays na França? Até hoje? O filme é de 2008.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Andei assistindo "Armadilhas do amor"


Tem coisa mais gostosa do que passar um domingo a noite na cama com alguém de quem você gosta, vendo uma comédia romântica abraçadinho e falando besteira? Se existe, eu ainda não descobri. Não me levem a mal, não é que eu não goste de balada nem anda disso, mas eu sou em essência uma pessoa caseira, principalmente com esse frio e chuvinha que vem caindo em Poços de Caldas.


Louise (Meg Ryan) e Ian (Timothy Hutton) são casados e já passaram dos 40 anos de idade. Ela só pensa no trabalho. E ele, que ganha menos do que ela. Resultado? O casamento vai mal das pernas e ele se abre para contar que engatou num romance com alguém mais jovem (Kristen Bell). Crise do relacionamento, da idade, do amor. Agora não tem mais jeito e Louise decide que vão ter que discutir esta relação de qualquer maneira, nem que para isto tenha que amarrá-lo e transformar o fim de semana num caldeirão de emoções e confusões.

Apesar de terem classificado o filme como comédia, a verdade é que se trata de um drama sobre uma crise no relacionamento, que o personagem principal acha que pode resolver substituindo a mulher com quem é casado há 13 anos por outra, as cenas mais engraçadas ao longo do filme na verdade são as menos pretensiosas, aquelas que refletem a fragilidade e o ridículo a qual todos os seres humanos estão submetidos. As cenas do assalto são exageradas e completamente inverossímeis mas também muito divertidas. Uma coisa que eu destacaria no filme é o papel de Timothy Hutton: ele é tão convincente no papel de marido diminuído pela importância e ausência da esposa que apesar de ser eles quem está traindo, acabei sentindo pena dele.
O final, e não sei qual o problema eu ano tendo com finais, é muito forçado: tudo cor de rosa, uma criança (que ninguém explica como apareceu na história já que a protagonista é estéril), a amante desaparece como se nunca tivesse existido...
Espero que não me julguem mal por um final absolutamente feminino dessa análise, mas quem falou pra Meg Ryan que ela ficaria bem de cabelo cumprido, mentiu absurdamente. E, cá entre nós, só eu acho que a Kristen Bell é meio vesga?!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Andei assistindo "Sherlock Holmes"


É engraçado como minha família sempre foi diferente da maioria que eu conheço, e como eu gosto disso! Por exemplo, em uma sexta-feira a noite, o que estariam fazendo pessoas de 12 , 15, 17 e 23 anos respectivamente? Balada? Restaurante? Passeio no Shopping? Meus irmãos e eu estávamos todos embaixo das cobertas com pipoca e chocolate no gatilho, prontos pra assistir meu primeiro “blockbuster”: Sherlock Holmes. Do que se trata?





Em fins do século XIX, Sherlock Holmes (Robert Downey Jr.) é um detetive conhecido por usar a lógica dedutiva e o método científico para decifrar os casos nos quais trabalha. O Dr. John Watson (Jude Law) é seu fiel parceiro, que sempre o acompanhou em suas aventuras, porém esta situação está prestes a mudar, já que Watson pretende se casar com Mary Morstan (Kelly Reilly) o que não agrada Holmes, que não deseja o afastamento do colega.O último caso da dupla envolve Lorde Blackwood (Mark Strong), por eles presos ao realizar um ritual macabro que previa o assassinato de uma jovem, além de ser acusado de ter matado quatro mulheres, tendo fama junto a população de ser um poderoso feiticeiro. Ele é preso e depois condenado à forca, mas misteriosamente é visto deixando o túmulo onde seu caixão foi deixado. Holmes e Watson são chamados para solucionar o caso e logo ele se torna um grande desafio para o detetive, que não acredita em qualquer tipo de magia. Em meio às investigações há o retorno de Irene Adler (Rachel McAdams), uma ladra experiente por quem Holmes tem uma queda.


Vamos lá à minha opinião então: o filme começa muito devagar, eu diria que os primeiros 15 minutos são tão chatos que eu quase não resisti, já ia trocando de dvd quando o negócio começa a pegar ritmo e ai embala. Achei o filme bem humorado, daqueles que a gente assiste pra passar o tempo quando tá bem, sabe? Um coisa intrigante: tive a impressão de que o papel do Watson tem bem mais destaque do que o do Sherlock em si, e ao mesmo tempo, o papel de Mary ficou meio jogado, acho que poderia ter sido mais bem explorado. O ator que faz Lorde Lockwood o deu um toque meio gay, que talvez seja produto da minha mente fértil...


Não sei se vocês assistem séries como eu e pode ser que vocês achem minha comparação meio absurda, mas achei que a relação Watson x Holmes é muito parecida com a de House x Wilson: o Holmes, assim com House ( e repare que até os nomes se parecem), é descrito como excêntrico e desajustado, embora genial, o que exige de Watson/Wilson um papel de babá, sempre vigiando e mantendo o outro dentro dos limites aceitáveis de anormalidade.

Que mais? Achei o final meio abrupto, embora entenda que ele dê margem para uma continuação, que não deve demorar a sair.