segunda-feira, 29 de abril de 2013

Nos bailes da vida

Sou uma das mulheres menos vaidosas que eu conheço: sou capaz de trabalhar a manhã inteira e só na hora de escovar os dentes depois do almoço perceber que não pentei o cabelo antes de sair de casa pela manhã. Não tenho hábito de usar maquiagem, raramente me preocupo com a roupa e o sapato para pensar além do conforto e meus hidratantes vencem, pois apesar de adorar comprá-los, dificilmente lembro de usar. Não uso batom, meu esmalte descasca e se pudesse passava o dia de pijama. 
Talvez tenha ver com o fato de que minha mãe nunca foi muito vaidosa ( foi depois de bem mais velha que eu a vi usar maquiagem pela primeira vez, e até hoje ela só "fura" a orelha em ocasiões especiais), apesar de que minhas irmãs são bem mais vaidosas do que eu, então deve ser algo essencialmente meu, que vem acompanhado de um certo desprezo por pessoas que se preocupam mais com sua aparência do que com o intelecto, não sei. 
O fato é que quando se trata de ocasiões especiais, meu sangue vibra. Se no dia a dia praticamente só uso tênis e não consigo lembrar de usar o protetor solar. em dias de festa minha alma vibra. Sou capaz de ir a casamentos ou aniversários de pessoas que eu nem gosto tanto assim, só para usar vestido de festa e arrumar o cabelo! Quem explica essa minha necessidade ancestral por homens de terno, mulheres de longo e jóias? Já contei que eu amo jóias? Não tenho um colar de bijuteria- mentira, tenho exatamente dois - mas me encanto com pedras e metais preciosos. Acho que nasci na época errada: amaria viver em uma época glamurosa de rendas, espartilhos e sedas. 
Já que eu não nasci, vou vivendo assim, de casamento em casamento, de baile em baile, sempre com as minhas fadas madrinhas, tia Ana e Alê, que me fazem sempre me sentir como a Cinderella. Vejam se elas não fazem milagres:




P.s: Gostaria de matar a criatura que inventou roupas de festa curtas!
P.s2: Não importa o quão bonito seja o seu sapato "meia-pata", ele não é fino o suficiente para usar com roupa de baile :P

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Últimos livros lidos

Eu sei, eu sei, deveria estar estudando e escrevendo meu artigo do mestrado ( diálogos com minha consciência, ignorem), mas a verdade é que eu não resisto a um bom romance. E, mais do que isso, não resisto a uma capa bonita. E olhem, que capa linda:

No final, a capa é mais bonita do que o livro é bom: já foi para minha lista de trocas. A história começa bem, os personagens tem boas histórias, mas o livro simplesmente não se desenvolve: sabe uma história que parece ter sido escrita por escrever, com final repentino e decepcionante? Foi o que senti.

Desde que vi a sinopse desse livro fiquei morrendo de vontade ler. Acabei virando o dia e a noite ontem, acabando a leitura. Me fez pensar muito sobre a minha Obesta interior, sobre como eu uso a comida como contraponto para quase tudo: alegria, tristeza, ansiedade... e sobre como eu estou com sobrepeso agora é muito fácil de repente ficar obesa mórbida. Não pensem que  livro é o tempo todo sobre isso, a história é boa e é uma delícia acompanhar as aventuras da Mary, mas acho que é uma reflexão natural para todo mundo que vive em guerra com a balança. Só não gostei do final, ando meio irritada com livros que acabam, mas não acabam. Tá que o mundo é cheio de possibilidades, mas pelo menos nos livrinhos eu gosto de um pouco de "fechamento".


P.S: Comprei ambos os livros por causa das cortesias do Skoob. Preciso parar de frequentar aquela página, já que nunca ganhei nada e comprei um monte de livros!